No começo, tudo parece simples.
Dinheiro entra, dinheiro sai, o saldo cresce, ou não.
E esse “ou não” passa a incomodar.
Muitos founders começam a desconfiar dos números quando algo não bate entre o esforço feito e o resultado percebido. O negócio vende, cresce, contrata, investe em mídia. Mas no fim do mês… cadê o lucro? Cadê o caixa?
É nesse momento que a maioria percebe o que nunca foi ensinado: nem todo dinheiro que entra é lucro. Nem toda despesa que some do banco deixou de existir.
Você pode estar olhando pro extrato… e acreditando que ele está te contando a verdade.
Só que não está.
A ilusão do dinheiro no banco
O regime de caixa é o mais comum entre empresas em estágio de crescimento, principalmente as que ainda não estruturaram uma controladoria sólida.
Ele funciona assim: você reconhece a receita no momento em que o dinheiro entra e reconhece a despesa quando o valor sai da conta.
É intuitivo. É visual. E, por isso, perigoso.
Porque essa leitura não mostra o que realmente aconteceu no mês. Mostra apenas o que foi pago ou recebido, o que pode ser completamente diferente do que foi vendido, executado ou gerado em termos de resultado.
Parece que está tudo bem… até que o caixa some de uma hora pra outra. E aí a empresa corre.
A lógica do que realmente aconteceu
O regime de competência muda o jogo.
Aqui, você reconhece receitas e despesas no momento em que elas são geradas, independentemente de quando o dinheiro entrou ou saiu.
Ou seja: se você vendeu um produto hoje e só vai receber daqui a 30 dias, o seu resultado é de hoje.
Se você contratou uma agência em julho, mesmo pagando só em setembro, a despesa é de julho.
Essa lógica traz uma visão real do negócio. Não sobre o que foi pago, mas sobre o que foi executado. Sobre o que você entregou, sobre o que você contratou, sobre o que está em movimento.
É a partir dela que nasce a clareza.
É com ela que você enxerga a margem real, o lucro operacional, a eficiência, os gargalos e os desvios.
Por que founders confundem lucro com liquidez?
O banco mostra um saldo, e o cérebro interpreta isso como “estamos bem”.
Mas a verdade é que você pode estar com muito caixa e muito prejuízo ao mesmo tempo.
Ou com lucro, e quebrar por falta de liquidez.
E essa confusão é mais comum do que parece. É nela que nasce a falsa sensação de que “está tudo certo”. O tráfego traz vendas, os boletos entram, mas a margem evapora e o lucro some porque a estrutura nunca foi desenhada para acompanhar a complexidade do crescimento.
Enquanto isso, o founder toma decisões com base nesse falso positivo.
Decide escalar.
Decide contratar.
Decide abrir nova frente.
Só que está cego.
Está vendo o saldo, mas não os riscos.
Quando a Ethos entra, o que muda?
Na Ethos, não existe gestão sem clareza. E clareza não existe com base apenas no caixa.
A gente reestrutura a forma de olhar para os números.
Implementa relatórios com visão dupla: caixa e competência.
Reconstrói o DRE para refletir o que realmente está acontecendo com o negócio.
Cria análise de margem por produto, canal e período.
Garante que as decisões não sejam mais baseadas em intuição, e sim em dados reais.
Porque o que faz uma empresa escalar com segurança não é quanto ela fatura.
É quanto ela entende da própria operação.
A pergunta que você precisa se fazer agora
Você está crescendo…
Mas sabe exatamente qual parte do seu resultado está vindo do lucro real?
Ou está vivendo de antecipação de receita, camuflando o risco com entradas futuras?
Você consegue explicar por que o resultado de julho foi melhor que o de agosto?
Ou só sabe que “vendeu mais”?
Você sente que tem lucro, mas não vê dinheiro?
Ou vê dinheiro, mas sabe que ele não vai durar?
Se alguma dessas perguntas te travou…
É porque talvez você esteja enxergando o extrato, e não o negócio.
E é aí que a Ethos pode te ajudar.